Exposição
A exposição apresenta múltiplos criados por onze artistas contemporâneos e suas concepções específicas sobre o tema "Jardim"
06 Dez a 13 Set
R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ
Exposição
A exposição apresenta múltiplos criados por onze artistas contemporâneos e suas concepções específicas sobre o tema "Jardim"
06 Dez a 13 Set
R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ
Heloisa Faria
a partir de desenho original de Roberto Burle Marx
O Instituto Casa Roberto Marinho, centro de referência do modernismo brasileiro, estrutura-se no tripé casa, coleção e jardim. No ano de sua abertura como espaço cultural, em 2018, dez artistas contemporâneos foram convidados para realizar impressões sobre o tema “Casa”. Em 2019, onze artistas criaram múltiplos sobre o jardim, nesta exposição que ora apresentamos.
Stella e Roberto Marinho dedicaram especial atenção ao parque vegetal em torno da residência. Uma versão, parcialmente executada, foi a de Attilio Corrêa Lima – expoente moderno, precocemente desaparecido em acidente aéreo na inauguração de sua estupenda Estação de Hidroaviões, hoje sede do Clube da Aeronáutica. O projeto definitivo do Jardim do Cosme Velho é de Roberto Burle Marx, numa das primeiras obras em terrenos particulares de sua autoria. A área verde, situada em uma franja da Floresta da Tijuca, funciona como transição da mata, sem pretensão de submetê-la a um ordenamento rígido. Trata-se de um jardim para ser vivenciado, e não apenas olhado como ornamento. O paisagista utilizou ali espécies nativas, as quais, até então, eram relegadas aos quintais nos fundos das residências. A Casa do Cosme Velho é, nesse sentido, um exemplo precoce e bem-sucedido do paisagismo tropical, que viria a notabilizar nosso expoente maior. Nos anos 1980, Isabel Duprat conduziu a renovação da área verde seguindo, em sua quase totalidade, os registros de Burle Marx.
Os múltiplos aqui expostos, além da qualidade artística intrínseca, trazem o interesse das concepções específicas de nossos convidados sobre o tema “Jardim”: lugar de memória, afirmação do homem sobre a natureza, referências literárias, oníricas, local da infância, afetos ou das representações da arte ao longo dos tempos... O espectador encontrará objetos, xilogravuras e serigrafias individualmente interferidas, assim como as matrizes, registros do processo e das reflexões de cada artista. Um mergulho nos jardins concretos e imaginários de cada um.
Lauro Cavalcanti
Diretor-Executivo
Instituto Casa Roberto Marinho
Suzana Queiroga
Jardim Infinito, 2019
Serigrafia, 50 x 70 cm
Iole de Freitas
Fonte, 2019
Aço inox e policarbonato, 33 x 100 x 38 cm
Regina Silveira
Insectarium, 2019
Serigrafia impressa em duas cores, 50 x 70 cm
Luciano Figueiredo
Jardim Goncharova, 2019
Serigrafia, 56 x 76 cm
Maria Bonomi
O Jardim, 2019
Xilografia impressa a mão em papel japonês, 3 matrizes e 4 cores, 70 x 50 cm
Beatriz Milhazes
Flor de Margarida em vermelho, pink e lilás, 2019
Serigrafia, 33,5 x 29,5 cm
Paulo Climachauska
Natureza Intocada, 2019
Desenho pintado a mão com impressão das digitais do polegar do artista e de assistentes, 50 x 70 cm
Hilal Sami Hilal
Viveiro, 2019
Laminado de cobre corroído com ácido percloreto de ferro, 70 X 50 cm
Carlito Carvalhosa
Sem título, 2019
Gravura em metal, 50 x 70 cm
Vânia Mignone
Momentos (momento I, momento II, momento III e momento IV), 2019
Xilogravuras divididas em 4 grupos, 70 x 50 cm
Angelo Venosa
Sem título, 2019
Impressão UV sobre compósito de alumínio e impressão 3D, 40 x 20 cm
Vídeo
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 25 AGO A 12 NOV 2023
Curadoria: Paulo Venancio Filho
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
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Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
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