Exposição
Tal qual uma reportagem, selecionamos a produção de três artistas como exemplos da transcendência, necessidade básica e importância da arte, sempre, para nos ajudar a superar e entender tempos tão difíceis.
03 Out a 12 Fev
R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ
Exposição
Tal qual uma reportagem, selecionamos a produção de três artistas como exemplos da transcendência, necessidade básica e importância da arte, sempre, para nos ajudar a superar e entender tempos tão difíceis.
03 Out a 12 Fev
R. Cosme Velho, 1105
Rio de Janeiro, RJ
Obras de
Carlos Vergara, Luiz Aquila e Roberto Magalhães
Sempre foi desejo da Casa Roberto Marinho constituir um acervo de entrevistas com artistas, historiadores, críticos, administradores e galeristas. Mas, na urgência de seus dois anos e meio de funcionamento, tomados por afazeres das mostras, publicações e registro de visitas guiadas, nunca surgia o tempo requerido para a produção das entrevistas.
Agora, num tempo que nos foi, de certo modo, roubado, produziu-se uma urgência, disponibilidade e simplificação de meios que propiciaram essas vinte e sete “Conversas da Casa”, disponíveis no site da Casa Roberto Marinho e na última sala da exposição Enquanto. Em algum ponto das conversas, surgia, inevitavelmente, o assunto da tragédia pandêmica. Mais que um documento da arte durante o isolamento social, os relatos, colhidos entre março e junho de 2020, permitem-nos, sobretudo, entrever os processos criativos de cada um que, de outro modo, teriam sido deixados no abrigo dos ateliês.
Enquanto foi organizada no período da quarentena. Tal uma reportagem, selecionamos três artistas, Carlos Vergara, Luiz Aquila e Roberto Magalhães como exemplos da transcendência, necessidade básica e importância da arte, sempre, para nos ajudar a superar e entender tempos tão difíceis.
Na mostra de Carlos Vergara o material e a mão do artista se aliam no registro do lugar, os trilhos dos bondes de Santa Tereza. Na série de “envelopes” ele demonstra, como até no isolamento social pôde continuar a estabelecer parcerias numa rede composta por destaques de várias gerações.
Uma série de Luiz Aquila, A Quarentela, lida com a perda e a reintegração do objeto - sua caneca preferida - por meio da memória artística daquilo que evanesceu. Integram sua mostra também telas e uma singela “sanfona” de papel, um conjunto articulado por desenhos em “pastel”.
2020 assinala a comemoração dos oitenta anos de Roberto Magalhães. E, acima das montanhas e das nuvens, no seu ateliê em Visconde de Mauá, nos presenteou com instigantes e surpreendentes soluções numa série completamente nova.
O fazer artístico e a solidariedade reencontram-se, mais fortes, nesta mostra de reabertura da Casa Roberto Marinho.
Lauro Cavalcanti
Diretor da Casa Roberto Marinho
Luiz Aquila
A pintura e o Brazilian Jazz, 2020
Acrílica sobre tela, 99,5 x 200 cm
Carlos Vergara
Sem título, série Prospectiva, 2020
monotipia e pintura, carvão, asfalto e pigmentos sobre lona crua, 140 x 280 cm
Roberto Magalhães
Visão Macroscópica, 2020
Guache, 28 x 67 cm
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 25 AGO A 12 NOV 2023
Curadoria: Paulo Venancio Filho
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
Curadoria: Lauro Cavalcanti
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
Curadoria: Alexandre Dacosta
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 28 ABR A 16 JUL 2023
Curadoria: João Emanuel Carneiro
Casa Roberto Marinho
Rio de Janeiro - 11 DEZ A 02 ABR 2023
Curadoria: Lauro Cavalcanti